Barcelos aproxima-se dos lugares cimeiros no índice de transparência municipal da Dyntra
Continua a não satisfazer metade dos indicadores analisados, mas já abandonou os últimos lugares da tabela naquele índice de transparência municipal. Entre as 50 maiores cidades, passou de 47.º para 13.º em pouco mais de um ano.
Apesar de ter recuado 15% face a Outubro de 2024, quando alcançou o melhor desempenho ao dar resposta a 63,77% dos 139 parâmetros avaliados, o Município saiu do fundo da tabela e, em Março, ocupa a 22.ª posição entre 202 câmaras analisadas pela Dyntra, uma organização internacional sem fins lucrativos sediada em Bruxelas, na Bélgica. Em Dezembro de 2023, de um universo de 121 municípios observados, ocupava a 100.ª posição e, no ranking das 50 maiores cidades, ficava-se pelo 47.º lugar.Este resultado foi conseguido por força
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Acabou como começou. No depoimento que ontem chegou ao fim, Alexandre Maciel (foto), um dos 13 arguidos do processo, reafirmou que “falta gente” no banco dos réus se, como sustenta a acusação, todos se tivessem conluiado para favorecer a empresa G Protect. O nome do actual presidente da Concelhia do PS de Barcelos foi por diversas vezes apontado.
A ilegalidade foi sanada através da revogação das deliberações, mas os socialistas falam em “quebra de confiança” e consideram a situação “inadmissível”. Numa nota interna, a directora do Departamento Financeiro dá a entender que este não foi caso único.
Apenas dois dos nove arguidos foram absolvidos, entre eles o comerciante de Barcelos, Rui Miranda, responsável pela importação da fruta. O Ministério Público (MP) deverá, contudo, recorrer da decisão que hoje, 16, foi conhecida no Tribunal de Braga.
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