As estratégias dos partidos para colocar o Minho a andar de comboio
Enquanto o país aguarda pela aprovação do Plano Ferroviário Nacional, iniciado em 2021, no Parlamento os partidos desdobram-se em recomendações (sem força de lei) em prol de um transporte mais sustentável. Para Barcelos, Braga e Guimarães reclamam-se novas linhas, mais comboios e bilhetes mais baratos.
Levada ao plenário da Assembleia da República na passada quarta-feira, 3, pela mão dos socialistas, a discussão em torno da necessidade de fazer aprovar o Plano Ferroviário Nacional (PFN) abriu caminho à apresentação de um conjunto de iniciativas parlamentares com as quais, da esquerda à direita, se procura melhorar e incentivar o uso do comboio. No que concerne à região, algumas das propostas têm anos que foram votadas pelos deputados. Outras dificilmente sairão do papel.Ainda que sujeito a “análise de viabilidade e pertinência”,
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Acabou como começou. No depoimento que ontem chegou ao fim, Alexandre Maciel (foto), um dos 13 arguidos do processo, reafirmou que “falta gente” no banco dos réus se, como sustenta a acusação, todos se tivessem conluiado para favorecer a empresa G Protect. O nome do actual presidente da Concelhia do PS de Barcelos foi por diversas vezes apontado.
A ilegalidade foi sanada através da revogação das deliberações, mas os socialistas falam em “quebra de confiança” e consideram a situação “inadmissível”. Numa nota interna, a directora do Departamento Financeiro dá a entender que este não foi caso único.
Apenas dois dos nove arguidos foram absolvidos, entre eles o comerciante de Barcelos, Rui Miranda, responsável pela importação da fruta. O Ministério Público (MP) deverá, contudo, recorrer da decisão que hoje, 16, foi conhecida no Tribunal de Braga.
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