Águas de Barcelos entre os sistemas com menores desperdícios em Portugal
Todos os anos, o serviço de abastecimento público de água perde cerca de 184 milhões de metros cúbicos. Os últimos dados do regulador do sector colocam a gestora barcelense entre as entidades com melhor desempenho. Mas também revelam falta de investimento na infra-estrutura e uma adesão ao serviço que está entre as piores do país.
Somente oito das 230 entidades gestoras que em Portugal asseguram o abastecimento público de água em baixa alcançam melhores resultados. Três estão no concelho de Loulé, seguem-se a EPAL (Empresa Portuguesa das Águas Livres), em Lisboa, os Serviços Municipalizados de Castelo Branco e os sistemas que, tal como a Águas de Barcelos (AdB), integram o Grupo Indaqua (Matosinhos, Santo Tirso/Trofa e Vila do Conde).O desempenho ganha maior relevância se se considerar que as três gestoras algarvias (Infralobo, Inframoura e Infraquinta) são
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Acabou como começou. No depoimento que ontem chegou ao fim, Alexandre Maciel (foto), um dos 13 arguidos do processo, reafirmou que “falta gente” no banco dos réus se, como sustenta a acusação, todos se tivessem conluiado para favorecer a empresa G Protect. O nome do actual presidente da Concelhia do PS de Barcelos foi por diversas vezes apontado.
A ilegalidade foi sanada através da revogação das deliberações, mas os socialistas falam em “quebra de confiança” e consideram a situação “inadmissível”. Numa nota interna, a directora do Departamento Financeiro dá a entender que este não foi caso único.
Apenas dois dos nove arguidos foram absolvidos, entre eles o comerciante de Barcelos, Rui Miranda, responsável pela importação da fruta. O Ministério Público (MP) deverá, contudo, recorrer da decisão que hoje, 16, foi conhecida no Tribunal de Braga.
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