Condenado por corrupção faz orçamentos da Câmara mesmo não tendo ligação ao Município
A autarquia nega e o ex-vereador optou pelo silêncio. As provas e os testemunhos reunidos pelo SETE JORNAL são claros. Já sem vínculo à Câmara, foi Domingos Pereira (foto) quem arquitectou os dois últimos orçamentos municipais, decidindo o destino de 263 milhões de euros. O caso foi denunciado ao Ministério Público.
“Eu não quero acreditar que o poder local tenha descido tão baixo”. A reacção é do presidente da Frente Cívica, Paulo de Morais, que confessa “nunca” ter “ouvido uma coisa tão esdrúxula” acerca do funcionamento de uma Câmara. Por isso, este caso “ultrapassa todos os limites, pelo insólito”, diz. “Se há uma pessoa externa ao Município que, com base em documento nenhum, tem capacidade de intervir no Orçamento, isto é anti-democrático e viola, do meu ponto de vista, a própria legislação autárquica”.Esta forma
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A queixa contra Francisco Rocha (foto), tesoureiro da Junta de Arcozelo e candidato à sua presidência nas próximas autárquicas, terá dado entrada na Procuradoria-Geral da República (PGR). Em causa está o envio de SMS propagandísticas, ao que tudo indica, com recurso a contactos extraídos do Sistema de Informação e Gestão do Recenseamento Eleitoral (SIGRE), de acesso e uso restritos.
As duas empreitadas custaram 300.000€ ao erário público e foram executadas em terrenos das paróquias de Góios e Gueral, para quem revertem as benfeitorias assim que terminem os contratos de cedência dos direitos de superfície. A Junta, que só no último mandato concedeu nunca menos de 17.700€ em subsídios à Igreja, terá ainda de lhe pagar rendas pelo empréstimo das parcelas.
Os números constam do Relatório Anual de Sinistralidade que a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) acaba de divulgar. Barcelos, a par de Guimarães, são os concelhos do distrito que apresentam piores resultados.
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