Ex-vereador dá o dito por não dito em tribunal sobre perseguições a funcionários do Município
Depois de ter denunciado um “clima intimidatório, hostil e de permanente perseguição” a muitos funcionários do Município, o antigo vice-presidente da Câmara de Barcelos negou hoje em tribunal que tal tenha acontecido. Domingos Pereira testemunhou a favor de Miguel Costa Gomes, a quem, na época, chamou “mentiroso e manipulador”.
“Alguma vez teve notícia de algum funcionário ter sido perseguido?” A resposta à pergunta do advogado João de Castro Baptista, mandatário do ex-presidente da Câmara, não se fez esperar. “Não”, disse Domingos Pereira, testemunha arrolada pela defesa de Miguel Costa Gomes, que está a ser julgado – a par de quatro técnicos superiores do Município – pelos crimes de prevaricação, falsificação, abuso de poder e perseguição a funcionário municipal.Na audiência que decorreu esta segunda-feira, 27, no Tribunal de Braga,
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Anunciou que sairia em final de Fevereiro, mas manteve-se até ontem, 11, dia de votação da moção de confiança que acabou a derrubar o Governo. O alargamento de quatro para cinco vereadores em regime de permanência será votado, tudo indica, na próxima segunda-feira, 17. Sílvia Cunha já tomou o lugar de Carlos Reis (foto) na Assembleia da República.
Nas alegações finais, as defesas tentaram deitar por terra a acusação, refutando-a integralmente e pedindo, antes, a condenação do assistente por litigância de má-fé. Como o SETE JORNAL adiantou, o Ministério Público (MP) quer ver os cinco arguidos condenados, embora admita “alguns ajustes”.
A programação volta a apostar num cartaz com nomes sonantes do panorama musical português. Os festejos arrancam a 30 de Abril e prolongam-se até 4 de Maio. Há menos um dia de festa do que em 2024, mas o orçamento é sensivelmente o mesmo – 575.000€.
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