Arguidos admitem consumos e venda de droga, mas rejeitam acusação de associação criminosa
Todos os arguidos detidos aceitaram falar para desmentir a tese do Ministério Público (MP) que os liga a uma rede de tráfico de droga que operava em Barcelos. Eduardo Cameselle, alegado líder do grupo, assumiu “parte da acusação”, mas refutou comportamentos agressivos e a existência de uma “praça” de venda de estupefacientes naquela cidade.
As primeiras palavras do principal arguido do processo que tem 21 acusados, seis dos quais em prisão preventiva desde 18 de Outubro de 2023, foram para reconhecer parcialmente os factos que lhe estão a ser imputados. “Quero assumir parte da acusação”, disse Eduardo Cameselle esta manhã, 2, no Tribunal de Braga durante a segunda das 14 audiências de julgamento já agendadas. Sobre a existência de uma rede de angariação e venda de droga à qual o MP lhe atribui a liderança com recurso, em alguns casos, à violência, o ex-pugilista do
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A queixa contra Francisco Rocha (foto), tesoureiro da Junta de Arcozelo e candidato à sua presidência nas próximas autárquicas, terá dado entrada na Procuradoria-Geral da República (PGR). Em causa está o envio de SMS propagandísticas, ao que tudo indica, com recurso a contactos extraídos do Sistema de Informação e Gestão do Recenseamento Eleitoral (SIGRE), de acesso e uso restritos.
As duas empreitadas custaram 300.000€ ao erário público e foram executadas em terrenos das paróquias de Góios e Gueral, para quem revertem as benfeitorias assim que terminem os contratos de cedência dos direitos de superfície. A Junta, que só no último mandato concedeu nunca menos de 17.700€ em subsídios à Igreja, terá ainda de lhe pagar rendas pelo empréstimo das parcelas.
Os números constam do Relatório Anual de Sinistralidade que a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) acaba de divulgar. Barcelos, a par de Guimarães, são os concelhos do distrito que apresentam piores resultados.
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