Tutela vai ordenar medidas de reparação no Paço de Curutelo face ao “grave atentado ao património classificado”
O ministério da Cultura diz que, na zona geral de protecção, a “responsabilidade” por determinar idênticas normas para corrigir o impacto das obras que permanecem parcialmente embargadas cabe à CCDR-N. Este organismo declinou, entretanto, fornecer documentos relacionados com o processo de acompanhamento arqueológico do empreendimento. Já o autarca de Ponte de Lima recusa falar.
A garantia foi dada nas últimas horas ao SETE JORNAL pelo gabinete da ministra da Cultura, Dalila Rodrigues. “O Património Cultural, I.P., encontra-se a concluir a determinação das medidas de reparação/mitigação no Imóvel Classificado”, conhecido por Castelo ou Paço de Curutelo. Na mesma resposta sobre se poderão vir a ser decretadas demolições, o Ministério esclarece que, “em relação às obras [executadas] na zona geral de protecção” do monumento de interesse público, essa “responsabilidade pertence à Comissão de
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A queixa contra Francisco Rocha (foto), tesoureiro da Junta de Arcozelo e candidato à sua presidência nas próximas autárquicas, terá dado entrada na Procuradoria-Geral da República (PGR). Em causa está o envio de SMS propagandísticas, ao que tudo indica, com recurso a contactos extraídos do Sistema de Informação e Gestão do Recenseamento Eleitoral (SIGRE), de acesso e uso restritos.
As duas empreitadas custaram 300.000€ ao erário público e foram executadas em terrenos das paróquias de Góios e Gueral, para quem revertem as benfeitorias assim que terminem os contratos de cedência dos direitos de superfície. A Junta, que só no último mandato concedeu nunca menos de 17.700€ em subsídios à Igreja, terá ainda de lhe pagar rendas pelo empréstimo das parcelas.
Os números constam do Relatório Anual de Sinistralidade que a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) acaba de divulgar. Barcelos, a par de Guimarães, são os concelhos do distrito que apresentam piores resultados.
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