Autarcas querem ver revogado parecer que impede presidentes de Junta de votar contratos e subsídios
A investigação do SETE JORNAL sobre a participação dos presidentes de Junta na votação de subsídios e contratos inter-administrativos de delegação de competências deu origem a uma onda de reacções. As associações de freguesias e de autarcas socialistas e sociais-democratas querem a revogação do parecer da DGAL. Mas no Porto, por “sensatez”, o presidente da Assembleia Municipal já o acatou.
Volvido pouco mais de um mês de ter confirmado ao SETE JORNAL que os presidentes de Junta, “na sua qualidade de membros por inerência da Assembleia Municipal do Porto (AMP), participam na discussão e votação de contratos inter-administrativos de delegação de competências e/ou de atribuição de subsídios financeiros relativos às freguesias a cujos executivos presidem”, Sebastião Feyo de Azevedo optou pela prudência.O assunto ocupou parte dos trabalhos da última sessão daquele órgão, realizada a 29 de Julho, depois do presidente
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Grande parte dos 4870€ que Augusto Castro (foto) recebeu a título de despesas de deslocação não têm documentos justificativos para além das fichas que o próprio assinou a autorizar o pagamento. Acresce que, em todos casos, o número de quilómetros pagos é “superior à distância real” e, na maioria deles, a data das alegadas deslocações foi omitida.
O deputado à Assembleia da República e vereador do PSD na Câmara de Barcelos (foto) está entre os 60 arguidos acusados no âmbito do processo Tutti Frutti. Em causa estão crimes de corrupção, prevaricação, tráfico de influência, branqueamento e abuso de poder.
São números recorde que alavancam a empresa minhota para os lugares cimeiros das construtoras de referência no sector. Fundada em 2008, os 125 milhões de euros representam o valor mais elevado de sempre e a sociedade tem em perspectiva atingir um volume de facturação a rondar os 80 milhões.
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