Carlos Reis constituído arguido ao fim de oito anos
A Comissão de Transparência da Assembleia da República levantou hoje a imunidade parlamentar de Carlos Reis e dos seus colegas da bancada social-democrata, Luís Newton e Margarida Saavedra. O pedido foi apresentado pelo Ministério Público (MP) no âmbito da operação Tutti-Frutti.
Os três parlamentares vão, finalmente, ser constituídos arguidos num processo que começou a ser investigado há oito anos. O MP considera que estão fortemente indiciados da prática dos crimes de corrupção, tráfico de influências e abuso de poder. Na época dos factos, Luís Newton era presidente da Junta de Freguesia da Estrela, em Lisboa; Margarida Saavedra vereadora da Câmara de Lisboa e Carlos Reis administrador da empresa Ambigold.O levantamento da imunidade parlamentar permite agora ao MP constituir arguidos os três deputados.
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O presidente de Grupo Parlamentar do PSD vai pedir ao deputado para suspender o mandato na Assembleia da República. Em Barcelos, os 22 crimes de que foi acusado no âmbito do processo Tutti-Frutti podem levar o vereador do Urbanismo a abdicar.
Grande parte dos 4870€ que Augusto Castro (foto) recebeu a título de despesas de deslocação não têm documentos justificativos para além das fichas que o próprio assinou a autorizar o pagamento. Acresce que, em todos casos, o número de quilómetros pagos é “superior à distância real” e, na maioria deles, a data das alegadas deslocações foi omitida.
O deputado à Assembleia da República e vereador do PSD na Câmara de Barcelos (foto) está entre os 60 arguidos acusados no âmbito do processo Tutti Frutti. Em causa estão crimes de corrupção, prevaricação, tráfico de influência, branqueamento e abuso de poder.
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