Miguel Costa Gomes e Domingos Pereira arriscam nova acusação
As autoridades seguem o rasto de, pelo menos, 32 contratos celebrados maioritariamente por ajuste directo que, entre 2010 e 2019, renderam 646.000€ a quatro empresas que têm os mesmos proprietários. Para perceber este “estratagema”, um grupo de funcionários municipais vai ser ouvido pelas autoridades no próximo mês.
O ex-presidente da Câmara, Miguel Costa Gomes, e o seu “vice” de então, Domingos Pereira, são os principais suspeitos neste inquérito que visa apurar as circunstâncias em que o Município contratou serviços e o aluguer de equipamentos de luz e som a quatro empresas detidas pelo mesmo casal. Três das sociedades têm sede na morada de um café localizado na Rua Professor Celestino Costa, em Barcelinhos, que, de resto, dá nome a uma delas: “O Som das Palavras”.A Melodias & Sombras, Select Dreams e Nusom – as duas primeiras
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Grande parte dos 4870€ que Augusto Castro (foto) recebeu a título de despesas de deslocação não têm documentos justificativos para além das fichas que o próprio assinou a autorizar o pagamento. Acresce que, em todos casos, o número de quilómetros pagos é “superior à distância real” e, na maioria deles, a data das alegadas deslocações foi omitida.
O deputado à Assembleia da República e vereador do PSD na Câmara de Barcelos (foto) está entre os 60 arguidos acusados no âmbito do processo Tutti Frutti. Em causa estão crimes de corrupção, prevaricação, tráfico de influência, branqueamento e abuso de poder.
São números recorde que alavancam a empresa minhota para os lugares cimeiros das construtoras de referência no sector. Fundada em 2008, os 125 milhões de euros representam o valor mais elevado de sempre e a sociedade tem em perspectiva atingir um volume de facturação a rondar os 80 milhões.
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