Miguel, Manuela e o negócio que trouxe os “gajos” do PSD desconfiados
Adiado sucessivas vezes, pode ainda não ser hoje (11) que arranca o julgamento do ex-autarca de Caminha e da empresária da comunicação que devia ter… começado ontem. O SETE JORNAL dá-lhe alguns detalhes do processo.
Depois de terem estado indiciados por crimes de corrupção activa e passiva, peculato, abuso de poder e participação económica em negócio, o ex-presidente da Câmara de Caminha, Miguel Alves, e a empresária Manuela Sousa regressam esta manhã ao Tribunal de Viana do Castelo onde vão ser julgados por um crime de prevaricação em co-autoria e na forma consumada. Adiado ontem, 10, por motivos de greve dos funcionários judiciais, não há qualquer garantia de que comecem hoje a ser ouvidos, exactamente pelas mesmas razões. O início das audiências
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Grande parte dos 4870€ que Augusto Castro (foto) recebeu a título de despesas de deslocação não têm documentos justificativos para além das fichas que o próprio assinou a autorizar o pagamento. Acresce que, em todos casos, o número de quilómetros pagos é “superior à distância real” e, na maioria deles, a data das alegadas deslocações foi omitida.
O deputado à Assembleia da República e vereador do PSD na Câmara de Barcelos (foto) está entre os 60 arguidos acusados no âmbito do processo Tutti Frutti. Em causa estão crimes de corrupção, prevaricação, tráfico de influência, branqueamento e abuso de poder.
São números recorde que alavancam a empresa minhota para os lugares cimeiros das construtoras de referência no sector. Fundada em 2008, os 125 milhões de euros representam o valor mais elevado de sempre e a sociedade tem em perspectiva atingir um volume de facturação a rondar os 80 milhões.
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