Câmara tem de injectar, pelo menos, 1,4 milhões de euros para salvar Empresa Municipal
No horizonte estão despedimentos para acomodar a necessidade de cortar 200.000€ nos gastos anuais. Por esse motivo, o último estudo de viabilidade económica alerta para a possibilidade da injecção de capital ter que ser superior. Entretanto, a EMEC vai recorrer à banca para obter de imediato meio milhão de euros.
Incapaz de atrair alunos em número suficiente para a Escola de Tecnologia e Gestão (ETG), principal área de negócio, a Empresa Municipal de Educação e Cultura de Barcelos (EMEC) acumula prejuízos e tem pela frente um cenário caótico. Em 2027, prevê-se que o capital próprio seja negativo em 1,9 milhões de euros – ronda, actualmente, os 1,35 M/€. Da continuidade da operação da empresa depende, assim, a adopção de um conjunto de medidas que passam, desde logo, pela cobertura dos prejuízos acumulados ao longo dos anos.“Para
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A versão enganadora terá sido transmitida pelo responsável do pelouro (foto) ao presidente da Câmara. Estão em causa os orçamentos municipais de 2024 e 2025 que, conforme noticiou o SETE JORNAL, foram elaborados pelo anterior vereador, condenado por corrupção e já sem ligação ao Município.
Desde que tomou posse, o executivo municipal recorreu por 448 vezes à modalidade do ajuste directo, o que representa 44,3% da totalidade dos contratos firmados. Um sexto destas adjudicações ultrapassou os valores limite fixados na lei, sendo justificadas ao abrigo do regime de excepção.
O encontro decorre de 5 a 9 de Maio no âmbito da Semana Internacional do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), cujo programa é dedicado à promoção da cooperação académica além fronteiras e ao papel estratégico das instituições de ensino superior no desenvolvimento dos territórios de baixa densidade.
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