“Acordo da água” deixa dez freguesias sem acesso às redes de saneamento
Não têm um metro de conduta e, apurou o SETE JORNAL, continuarão privadas de um sistema público de drenagem de águas residuais. A decisão discrimina milhares de habitantes, maioritariamente do vale do Neiva, enquanto a Câmara alega que o contrato de concessão “não incluía o prolongamento de redes não viáveis”.
O acordo que a Câmara de Barcelos negociou com a concessionária das redes públicas municipais de água e de saneamento retira a possibilidade a uma dezena de freguesias, situadas maioritariamente no Norte do concelho, de se poderem ligar ao saneamento básico nos anos mais próximos. Tido como um dos direitos fundamentais para o pleno gozo da vida humana, o acesso fica assim vedado aos munícipes de Balugães, Durrães, Tregosa, Cossourado, Aborim, Panque, Quintiães e Aguiar, todas no vale do Neiva. Creixomil e Mariz foram igualmente excluídas.No
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Grande parte dos 4870€ que Augusto Castro (foto) recebeu a título de despesas de deslocação não têm documentos justificativos para além das fichas que o próprio assinou a autorizar o pagamento. Acresce que, em todos casos, o número de quilómetros pagos é “superior à distância real” e, na maioria deles, a data das alegadas deslocações foi omitida.
O deputado à Assembleia da República e vereador do PSD na Câmara de Barcelos (foto) está entre os 60 arguidos acusados no âmbito do processo Tutti Frutti. Em causa estão crimes de corrupção, prevaricação, tráfico de influência, branqueamento e abuso de poder.
São números recorde que alavancam a empresa minhota para os lugares cimeiros das construtoras de referência no sector. Fundada em 2008, os 125 milhões de euros representam o valor mais elevado de sempre e a sociedade tem em perspectiva atingir um volume de facturação a rondar os 80 milhões.
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