Contratação pública. Maioria das juntas de freguesia faz da ilegalidade um padrão
Dezenas de milhões de euros são pagos ao arrepio da lei porque um quarto das 61 freguesias do concelho continua a desprezar por completo normas básicas da contratação pública e, muitas outras, seguem-lhes os passos. Um comportamento, em alguns casos, ostensivo que nos últimos meses o SETE JORNAL tem acompanhado de perto.
As contas são do presidente da Câmara, Mário Constantino, e foram apresentadas na Assembleia Municipal de 29 de Abril. Em subsídios não protocolados, entre 2013 e 2021, os executivos do PS apoiaram as juntas de freguesia com 25,1 milhões de euros. “Nós, em dois anos e meio, atribuímos 20,3 milhões”, disse o líder dos sociais-democratas de Barcelos.Somadas aquelas parcelas às verbas que a Câmara atribui anualmente na proporção de 200% do Fundo de Financiamento das Freguesias, são mais de 100 milhões de euros que nos último
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Grande parte dos 4870€ que Augusto Castro (foto) recebeu a título de despesas de deslocação não têm documentos justificativos para além das fichas que o próprio assinou a autorizar o pagamento. Acresce que, em todos casos, o número de quilómetros pagos é “superior à distância real” e, na maioria deles, a data das alegadas deslocações foi omitida.
O deputado à Assembleia da República e vereador do PSD na Câmara de Barcelos (foto) está entre os 60 arguidos acusados no âmbito do processo Tutti Frutti. Em causa estão crimes de corrupção, prevaricação, tráfico de influência, branqueamento e abuso de poder.
São números recorde que alavancam a empresa minhota para os lugares cimeiros das construtoras de referência no sector. Fundada em 2008, os 125 milhões de euros representam o valor mais elevado de sempre e a sociedade tem em perspectiva atingir um volume de facturação a rondar os 80 milhões.
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