Os novos desenvolvimentos de uma “teia” que apanhou Costa Gomes e Domingos Pereira
Concluídas as perícias, estão fixadas em 142.812€ as vantagens da actividade criminosa imputadas a Domingos Pereira no âmbito da Operação Teia. É este montante que o Ministério Público (MP) quer ver pago ao Estado, juntamente com os 611.124€ exigidos a Miguel Costa Gomes, que entretanto viu o advogado e amigo Nuno Cerejeira Namora renunciar à sua defesa.
Da acusação pública deduzida em 22 de Novembro de 2023, Domingos Pereira era o único dos arguidos relativamente aos quais se desconhecia o valor das vantagens patrimoniais que o MP requereu que sejam declaradas perdidas a favor do Estado. A razão, apurou o SETE JORNAL após consulta dos autos no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) Regional do Porto, ficou a dever-se ao facto de, naquela data, ainda não estar concluída a perícia financeira e patrimonial que o Gabinete de Recuperação de Activos (GRA) tinha em mãos. Não
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Grande parte dos 4870€ que Augusto Castro (foto) recebeu a título de despesas de deslocação não têm documentos justificativos para além das fichas que o próprio assinou a autorizar o pagamento. Acresce que, em todos casos, o número de quilómetros pagos é “superior à distância real” e, na maioria deles, a data das alegadas deslocações foi omitida.
O deputado à Assembleia da República e vereador do PSD na Câmara de Barcelos (foto) está entre os 60 arguidos acusados no âmbito do processo Tutti Frutti. Em causa estão crimes de corrupção, prevaricação, tráfico de influência, branqueamento e abuso de poder.
São números recorde que alavancam a empresa minhota para os lugares cimeiros das construtoras de referência no sector. Fundada em 2008, os 125 milhões de euros representam o valor mais elevado de sempre e a sociedade tem em perspectiva atingir um volume de facturação a rondar os 80 milhões.
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