O caso do impedimento que custou 85 mil euros aos cofres municipais
Proibido de acumular funções pelo executivo anterior, a Câmara de Barcelos acabou a pagar com dinheiros públicos o que um funcionário deveria ter recebido de uma empresa privada.
O acordo foi rubricado em 26 de Setembro último, em sede de audiência de tentativa de conciliação, e estabelece que o Município de Barcelos pague 85.000€ a José Ferreira Viana, “resultantes de parte de danos patrimoniais”. Tendo prescindido dos juros vencidos (46.738,10€) e da quantia que também reclamava a título de danos não patrimoniais (10.000€), as partes puseram assim fim a um processo que se arrastava desde 2010 no Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga (TAFB).O funcionário municipal não quis prestar declarações
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O presidente de Grupo Parlamentar do PSD vai pedir ao deputado para suspender o mandato na Assembleia da República. Em Barcelos, os 22 crimes de que foi acusado no âmbito do processo Tutti-Frutti podem levar o vereador do Urbanismo a abdicar.
Grande parte dos 4870€ que Augusto Castro (foto) recebeu a título de despesas de deslocação não têm documentos justificativos para além das fichas que o próprio assinou a autorizar o pagamento. Acresce que, em todos casos, o número de quilómetros pagos é “superior à distância real” e, na maioria deles, a data das alegadas deslocações foi omitida.
O deputado à Assembleia da República e vereador do PSD na Câmara de Barcelos (foto) está entre os 60 arguidos acusados no âmbito do processo Tutti Frutti. Em causa estão crimes de corrupção, prevaricação, tráfico de influência, branqueamento e abuso de poder.
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