Câmara tem de injectar, pelo menos, 1,4 milhões de euros para salvar Empresa Municipal
No horizonte estão despedimentos para acomodar a necessidade de cortar 200.000€ nos gastos anuais. Por esse motivo, o último estudo de viabilidade económica alerta para a possibilidade da injecção de capital ter que ser superior. Entretanto, a EMEC vai recorrer à banca para obter de imediato meio milhão de euros.
Incapaz de atrair alunos em número suficiente para a Escola de Tecnologia e Gestão (ETG), principal área de negócio, a Empresa Municipal de Educação e Cultura de Barcelos (EMEC) acumula prejuízos e tem pela frente um cenário caótico. Em 2027, prevê-se que o capital próprio seja negativo em 1,9 milhões de euros – ronda, actualmente, os 1,35 M/€. Da continuidade da operação da empresa depende, assim, a adopção de um conjunto de medidas que passam, desde logo, pela cobertura dos prejuízos acumulados ao longo dos anos.“Para
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Grande parte dos 4870€ que Augusto Castro (foto) recebeu a título de despesas de deslocação não têm documentos justificativos para além das fichas que o próprio assinou a autorizar o pagamento. Acresce que, em todos casos, o número de quilómetros pagos é “superior à distância real” e, na maioria deles, a data das alegadas deslocações foi omitida.
O deputado à Assembleia da República e vereador do PSD na Câmara de Barcelos (foto) está entre os 60 arguidos acusados no âmbito do processo Tutti Frutti. Em causa estão crimes de corrupção, prevaricação, tráfico de influência, branqueamento e abuso de poder.
São números recorde que alavancam a empresa minhota para os lugares cimeiros das construtoras de referência no sector. Fundada em 2008, os 125 milhões de euros representam o valor mais elevado de sempre e a sociedade tem em perspectiva atingir um volume de facturação a rondar os 80 milhões.
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