Câmara prometeu, mas não fez nada para apurar causas da derrocada que matou duas pessoas há mais de dois anos
Anunciou “estudos desenvolvidos pelo LNEC” que, afinal, não existem. A promessa de tudo fazer para “apurar” as “causas do acidente” não foi para além da contratualização de serviços de monitorização do talude que só foram retomados com as perguntas do SETE JORNAL. Mais de dois anos volvidos sobre a tragédia de Palmeira de Faro, o Município desconhece o que originou o deslizamento e coloca o ónus no Ministério Público.
Para “apurar de forma cabal as causas que estiveram na origem” do acidente, em 12 de Dezembro de 2022 a Câmara anunciou que iria “avançar com os procedimentos necessários para a contratação de uma equipa constituída por elementos do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e da Universidade do Minho (UM)”.No mesmo comunicado, a Câmara então presidida por Benjamim Pereira, dava igualmente nota de que, “no pressuposto da existência de uma eventual investigação e numa lógica de separação de poderes e respeito institucional”,
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As medidas estão inscritas no documento que foi publicado hoje, 16, no Diário da República. A serem concretizadas, traduzem-se em importantes ganhos de mobilidade para a região, acompanhadas de uma redução significativa do custo das viagens.
Para evitar uma greve, a Câmara prometeu accionar a caução prestada pela Noite e Dia caso esta não pagasse no prazo de dez dias. Mais de dois meses depois, os trabalhadores continuam sem o dinheiro e o Município diz agora que a empresa se prontificou a pagar o que deve quando até já denunciou o contrato.
O barcelense (foto, dir.) que este ano integra as fileiras da Academia Efapel de Ciclismo dominou a competição do princípio ao fim e arrecadou um dos mais importantes troféus da época. A prova homenageia o campeão do mundo de ciclismo de 2013 e foi para a estrada no fim-de-semana.
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