Empresa Municipal de Educação e Cultura, a “máquina de interesses e protecção política que alimenta favores”
A par das graves dificuldades financeiras que abrem a porta a despedimentos, o presidente da EMEC (foto) é acusado de fazer dos professores e de alguns funcionários o “bode expiatório” dos problemas que a instituição atravessa. “Tornem-se públicas as contratações, as funções desempenhadas e os salários de todos os colaboradores”, desabafam ao SETE JORNAL.
O rastilho acendeu-se na reunião do passado dia 16, onde foi apresentado o plano de reequilíbrio económico-financeiro da Empresa Municipal de Educação e Cultura de Barcelos (EMEC). A forma como Jorge Cruz, presidente do Conselho de Administração, se terá dirigido aos participantes causou indignação e descontentamento entre alguns deles, dando origem a uma reacção que o SETE JORNAL pôde escutar nos dias seguintes. “Aquilo foi mau de mais”, lamentam.Esta atitude, considera todavia o dirigente, contrasta com “o sentimento transmitido
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São dos principais rostos da governação municipal nos últimos quase 16 anos. Estão acusados de 97 crimes (de que há conhecimento público) pelo seu envolvimento, entre outros, em dois dos mais mediáticos processos judiciais portugueses. É vasto o leque de delitos pelos quais respondem Domingos Pereira – já condenado por corrupção – Miguel Costa Gomes e Carlos Reis.
O ex-presidente e o seu “vice” de então na Câmara de Barcelos enfrentam mais uma acusação, possibilidade que o SETE JORNAL tinha já adiantado em Março de 2024. A Procuradoria-Geral Distrital do Porto avança hoje, 9, que, em conjunto, vão responder por 20 crimes de prevaricação e 14 de abuso de poder.
Foi com farpas ao líder do Grupo Parlamentar, Hugo Soares, que Carlos Eduardo Reis (foto) anunciou que suspenderá o mandato de deputado. Continuará, todavia, em funções na Câmara de Barcelos, onde tem o pelouro do Urbanismo e a “confiança” política que diz ter-lhe sido retirada pela direcção da bancada do PSD na Assembleia da República.
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