Câmara e Ministério Público escondem informação sobre derrocada que matou duas pessoas em Palmeira de Faro
Há mais dois anos que um aluimento de rochas matou Susana e Fábio, ambos com 22 anos, enquanto dormiam. Decorrido todo este tempo, “há uma mão cheia de nada”, lamenta a mãe da jovem vítima que atribui a tragédia ao uso não autorizado de explosivos. A autarquia negou o acesso ao estudo geotécnico que encomendou à UMinho e, não estando em segredo de justiça, o Ministério Público impediu por três vezes o SETE JORNAL de consultar o inquérito.
Quando em 23 de Novembro de 2022 o talude desabou sobre a casa de Ana Bajão, matando-lhe a filha e o genro, havia já três anos que a Protecção Civil de Esposende alertara o Município para o perigo de ruína de um bloco de granito. O aviso foi ignorado e a catástrofe poderá estar relacionada com a construção (autorizada pela Câmara) de uma moradia na parte superior da escarpa, onde, naquele e nos dias anteriores, a mãe de Susana garante que foram utilizados explosivos “pela calada da noite”.Volvidos 760 dias, o processo de apuramento
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As medidas estão inscritas no documento que foi publicado hoje, 16, no Diário da República. A serem concretizadas, traduzem-se em importantes ganhos de mobilidade para a região, acompanhadas de uma redução significativa do custo das viagens.
Para evitar uma greve, a Câmara prometeu accionar a caução prestada pela Noite e Dia caso esta não pagasse no prazo de dez dias. Mais de dois meses depois, os trabalhadores continuam sem o dinheiro e o Município diz agora que a empresa se prontificou a pagar o que deve quando até já denunciou o contrato.
O barcelense (foto, dir.) que este ano integra as fileiras da Academia Efapel de Ciclismo dominou a competição do princípio ao fim e arrecadou um dos mais importantes troféus da época. A prova homenageia o campeão do mundo de ciclismo de 2013 e foi para a estrada no fim-de-semana.
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