Miguel Alves: “É a segunda vez que sou absolvido neste processo”
Foi no mesmo tom sereno e a repetir sensivelmente as palavras de há nove meses que o ex-autarca de Caminha se declarou “muito satisfeito” por voltar a ser inocentado no processo que, já instalado em Lisboa, o levou a demitir-se de secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, António Costa.
Em menos de cinco minutos, a juiz-presidente do colectivo que, no início do ano, julgou Miguel Alves e a antiga empresária Manuela Sousa, resumiu a nova sentença e deu como sanadas as desconformidades que conduziram à anulação do acórdão inicial por ordem do tribunal da Relação de Guimarães. O caso pode não estar encerrado, já que o Ministério Público – à semelhança do que fez anteriormente – dispõe de 30 dias para interpor recurso da decisão que foi conhecida esta sexta-feira, 15, no tribunal de Viana do Castelo.“Esse
A informação com qualidade, rigor, actual e feita por jornalistas profissionais só é possível pagando àqueles
que a produzem o justo valor pela responsabilidade pública que assumem. E a independência e a capacidade para
escrutinar os poderes públicos e os seus abusos serão tanto maiores quanto maior for o número de leitores que se
disponibilizarem para pagar esse trabalho.
Apoie a causa do jornalismo livre e ajude-nos a fazer do SETE JORNAL a sua voz a favor de uma
sociedade mais
justa, esclarecida e verdadeira.
Para continuar a ler este e outros artigos exclusivos torne-se
assinante.
Grande parte dos 4870€ que Augusto Castro (foto) recebeu a título de despesas de deslocação não têm documentos justificativos para além das fichas que o próprio assinou a autorizar o pagamento. Acresce que, em todos casos, o número de quilómetros pagos é “superior à distância real” e, na maioria deles, a data das alegadas deslocações foi omitida.
O deputado à Assembleia da República e vereador do PSD na Câmara de Barcelos (foto) está entre os 60 arguidos acusados no âmbito do processo Tutti Frutti. Em causa estão crimes de corrupção, prevaricação, tráfico de influência, branqueamento e abuso de poder.
São números recorde que alavancam a empresa minhota para os lugares cimeiros das construtoras de referência no sector. Fundada em 2008, os 125 milhões de euros representam o valor mais elevado de sempre e a sociedade tem em perspectiva atingir um volume de facturação a rondar os 80 milhões.
Se pretender receber no seu e-mail os tópicos das principais notícias do SETE JORNAL, subscreva a nossa newsletter. Faremos um uso regrado desta ferramenta e comprometemo-nos a não inundar-lhe a caixa de correio.