Crianças transportadas em carros particulares para escola fechada e a precisar de “grandes reparações”
Para contornar os efeitos das greves dos trabalhadores não docentes, alunos do infantário e da escola básica de Cristelo acabaram a ser transferidos para as instalações de uma outra escola que foi encerrada no ano lectivo anterior. Sem o consentimento dos pais, foram transportados pelos presidentes da Junta e da Assembleia em viaturas sem sistemas de retenção adequados e, até, no banco do passageiro da frente.
As circunstâncias em que tudo aconteceu não são, ainda, do conhecimento da Associação de Pais de Cristelo. “Enviei um pedido de esclarecimentos à Junta, mas ainda não tive resposta”, disse ao SETE JORNAL Sandrine Machado, que preside à organização. A dirigente garante que “houve pais que não foram avisados da transferência de uma escola para a outra” e que também “não sabiam que iam ser transportadas e como é que ia ser feita” a deslocação das crianças.
Do que chegou ao seu conhecimento, Sandrine Machado refere que
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Durante cerca de dois anos, a cidade – mais propriamente Barcelinhos – foi residência para o génio das construções em ferro. No concelho forjou, também, uma das 27 pontes que lhe são atribuídas em Portugal. Nuno Nunes e Elói Figueiredo traçam as linhas deste projecto que, devido ao mau estado, acabaria a ser substituído em 1975.
Em causa estão declarações do vereador na Câmara de Barcelos, Alexandre Maciel, quando este foi inquirido pelo advogado (foto) do ex-presidente da autarquia, que está a ser julgado por diversos crimes. Trata-se de uma “manobra processual” tendo em vista a “repetição do julgamento”, reage Alexandre Maciel.
A garantia foi dada hoje, 27, ao SETE JORNAL pelo instituto público, que já comunicou aos intervenientes no processo as medidas de mitigação e reparação a implementar no monumento. Uma parte significativa do que foi construído terá, agora, de ser desmantelada para acomodar as exigências do gestor do património cultural.
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