Águas de Barcelos entre as empresas do país que mais recorrem aos tribunais
A lista é encabeçada por bancos, financeiras, sociedades de gestão e recuperação de créditos, empresas de telecomunicações e de comercialização de energia. É entre estas que a concessionária dos serviços públicos de água e saneamento de Barcelos surge como uma das “grandes litigantes” do país. À frente da EPAL, que abastece Lisboa e tem oito vezes mais clientes.
A operadora de telecomunicações NOS assume o topo da lista onde, nos dez primeiros lugares, estão também MEO, BCP, Petrogal e EDP. O documento identifica as empresas que, em 2023, intentaram mais de 200 processos judiciais. São, no total, 77 sociedades, sendo que 39 daquelas distinguem-se das restantes por registarem um número superior a 500 acções/ano.
A Águas de Barcelos é uma dessas empresas, à frente de entidades gestoras como a EPAL (responsável pelo abastecimento de água à cidade de Lisboa) ou a sua congénere de Cascais (AdC).
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Durante cerca de dois anos, a cidade – mais propriamente Barcelinhos – foi residência para o génio das construções em ferro. No concelho forjou, também, uma das 27 pontes que lhe são atribuídas em Portugal. Nuno Nunes e Elói Figueiredo traçam as linhas deste projecto que, devido ao mau estado, acabaria a ser substituído em 1975.
Em causa estão declarações do vereador na Câmara de Barcelos, Alexandre Maciel, quando este foi inquirido pelo advogado (foto) do ex-presidente da autarquia, que está a ser julgado por diversos crimes. Trata-se de uma “manobra processual” tendo em vista a “repetição do julgamento”, reage Alexandre Maciel.
A garantia foi dada hoje, 27, ao SETE JORNAL pelo instituto público, que já comunicou aos intervenientes no processo as medidas de mitigação e reparação a implementar no monumento. Uma parte significativa do que foi construído terá, agora, de ser desmantelada para acomodar as exigências do gestor do património cultural.
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