Perseguição a funcionário não foi “caso único” na Câmara de Barcelos, diz vereador
À quarta audiência e ainda sem data para terminar, o julgamento do ex-presidente da Câmara de Barcelos e de quatro outros arguidos que ali trabalham teve no dia de ontem, 4, no Tribunal de Braga, o seu momento mais intenso. Um requerimento da defesa e a inquirição ao vereador Alexandre Maciel (foto) marcaram os trabalhos.
Tal como se adivinhava, o depoimento do advogado que, em 2021, reassumiu as funções de vereador na Câmara de Barcelos – desta feita sem pelouros – agitou as águas do julgamento no qual o ex-presidente, Miguel Costa Gomes, e quatro técnicos superiores respondem por diversos ilícitos em co-autoria. A acusação partiu do Ministério Público (MP), que lhes imputa a prática de crimes de prevaricação, abuso de poder e falsificação de documento agravado no âmbito de um procedimento de contratação de pessoal. Sobre o antigo autarca e
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Durante cerca de dois anos, a cidade – mais propriamente Barcelinhos – foi residência para o génio das construções em ferro. No concelho forjou, também, uma das 27 pontes que lhe são atribuídas em Portugal. Nuno Nunes e Elói Figueiredo traçam as linhas deste projecto que, devido ao mau estado, acabaria a ser substituído em 1975.
Em causa estão declarações do vereador na Câmara de Barcelos, Alexandre Maciel, quando este foi inquirido pelo advogado (foto) do ex-presidente da autarquia, que está a ser julgado por diversos crimes. Trata-se de uma “manobra processual” tendo em vista a “repetição do julgamento”, reage Alexandre Maciel.
A garantia foi dada hoje, 27, ao SETE JORNAL pelo instituto público, que já comunicou aos intervenientes no processo as medidas de mitigação e reparação a implementar no monumento. Uma parte significativa do que foi construído terá, agora, de ser desmantelada para acomodar as exigências do gestor do património cultural.
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