Em Cossourado, a tradição ainda é o que era… assim não falte o “pão das almas”
O dia é de Todos os Santos, mas naquela aldeia do concelho de Barcelos a celebração vai para além da romagem ao cemitério e do descanso que o feriado proporciona. Setecentos quilos de broa é quanto custa alimentar a tradição que a aldeia não quer deixar cair.
Sob chuva da época ou, quando não, iluminados pela luz fraca de um sol outonal em final de tarde, anos após ano, os magotes que abandonam o cemitério de Cossourado caminham sem pressa até ao largo da igreja. Da carrinha que por ali estacionava já só resta a memória, assim como sobre muitos outros aspectos desta tradição.
Agora, os cestos com o “pão das almas” que outros fiéis – vindos, talvez, da visita a cemitérios vizinhos – também ali procuram têm, desde há uns anos, um novo abrigo. O burburinho constante entoa, nos
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Durante cerca de dois anos, a cidade – mais propriamente Barcelinhos – foi residência para o génio das construções em ferro. No concelho forjou, também, uma das 27 pontes que lhe são atribuídas em Portugal. Nuno Nunes e Elói Figueiredo traçam as linhas deste projecto que, devido ao mau estado, acabaria a ser substituído em 1975.
Em causa estão declarações do vereador na Câmara de Barcelos, Alexandre Maciel, quando este foi inquirido pelo advogado (foto) do ex-presidente da autarquia, que está a ser julgado por diversos crimes. Trata-se de uma “manobra processual” tendo em vista a “repetição do julgamento”, reage Alexandre Maciel.
A garantia foi dada hoje, 27, ao SETE JORNAL pelo instituto público, que já comunicou aos intervenientes no processo as medidas de mitigação e reparação a implementar no monumento. Uma parte significativa do que foi construído terá, agora, de ser desmantelada para acomodar as exigências do gestor do património cultural.
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