Fernando Pereira acompanha CCDR-N e profere despacho de dissolução do grupo municipal do BTF
Depois de três anos a funcionar irregularmente, a Assembleia Municipal de Barcelos deverá ver reposta a legalidade democrática na próxima sessão. O presidente daquele órgão (foto) já comunicou a extinção do grupo municipal do BTF, cuja ilegalidade na sua constituição o SETE JORNAL denunciou em Abril.
No despacho datado de 28 de Outubro, Fernando Pereira começa por assinalar que a decisão resulta do parecer jurídico que solicitou a uma “entidade externa credível”, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N). A referência tem o propósito subliminar de assinalar e reconhecer a confiabilidade que, desde o primeiro momento, foi colocada em causa pelos eleitos que integram o grupo municipal do BTF, cuja dissolução deverá marcar a próxima reunião magna, prevista para dentro de sensivelmente um mês.O
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São dos principais rostos da governação municipal nos últimos quase 16 anos. Estão acusados de 97 crimes (de que há conhecimento público) pelo seu envolvimento, entre outros, em dois dos mais mediáticos processos judiciais portugueses. É vasto o leque de delitos pelos quais respondem Domingos Pereira – já condenado por corrupção – Miguel Costa Gomes e Carlos Reis.
O ex-presidente e o seu “vice” de então na Câmara de Barcelos enfrentam mais uma acusação, possibilidade que o SETE JORNAL tinha já adiantado em Março de 2024. A Procuradoria-Geral Distrital do Porto avança hoje, 9, que, em conjunto, vão responder por 20 crimes de prevaricação e 14 de abuso de poder.
Foi com farpas ao líder do Grupo Parlamentar, Hugo Soares, que Carlos Eduardo Reis (foto) anunciou que suspenderá o mandato de deputado. Continuará, todavia, em funções na Câmara de Barcelos, onde tem o pelouro do Urbanismo e a “confiança” política que diz ter-lhe sido retirada pela direcção da bancada do PSD na Assembleia da República.
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