Tutela vai ordenar medidas de reparação no Paço de Curutelo face ao “grave atentado ao património classificado”
O ministério da Cultura diz que, na zona geral de protecção, a “responsabilidade” por determinar idênticas normas para corrigir o impacto das obras que permanecem parcialmente embargadas cabe à CCDR-N. Este organismo declinou, entretanto, fornecer documentos relacionados com o processo de acompanhamento arqueológico do empreendimento. Já o autarca de Ponte de Lima recusa falar.
A garantia foi dada nas últimas horas ao SETE JORNAL pelo gabinete da ministra da Cultura, Dalila Rodrigues. “O Património Cultural, I.P., encontra-se a concluir a determinação das medidas de reparação/mitigação no Imóvel Classificado”, conhecido por Castelo ou Paço de Curutelo. Na mesma resposta sobre se poderão vir a ser decretadas demolições, o Ministério esclarece que, “em relação às obras [executadas] na zona geral de protecção” do monumento de interesse público, essa “responsabilidade pertence à Comissão de
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