Ministério Público reclama proibição do exercício de funções públicas e políticas para arguidos
Além da condenação pelos vários crimes em co-autoria de que estão acusados, o ex-presidente da Câmara de Barcelos e os restantes quatro arguidos podem vir, também, a ser punidos com penas acessórias. O julgamento prossegue hoje, 18, no Tribunal de Braga (foto), com a audição, entre outros, da última das três técnicas superiores do Município que estão no banco do réus.
Porque os factos que lhes são imputados representam “uma grave violação dos deveres a que se encontravam adstritos no seu exercício funcional, capaz de determinar a perda da confiança necessária, deverão ser proibidos do exercício de funções públicas ou cargo político”. O pedido do Ministério Público (MP) fecha a acusação a que o SETE JORNAL teve acesso e visa os cinco arguidos do processo. Caso seja decretada, a proibição pode ir de dois a oito anos e terá como consequência imediata o despedimento.
A inibição do exercício
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Era dos últimos ofícios artesanais que a cidade de Barcelos tinha para mostrar aos visitantes. Atraía gente de todo o mundo, mas os poderes públicos nunca lhe dedicaram a atenção merecida. No mesmo mês em que há 93 anos abriu portas, foi comunicado o fim definitivo da actividade. O SETE JORNAL republica uma reportagem da jornalista Zita Fonseca quando os Cobres Cunha celebraram oito décadas.
Deveria estar concluída há quase três anos, mas desconhece-se quando entrará em funcionamento. A Junta de Freguesia “não sabe o que se passa” e a Câmara deixou as perguntas do SETE JORNAL sem resposta. A extensão de saúde de Fragoso representa um investimento de 400 mil euros.
Nos próximos quatro meses, o Tribunal de Braga começa a julgar dois processos que envolvem parte dos vereadores que acompanharam Miguel Costa Gomes no executivo municipal, incluindo o próprio. Armandina Saleiro e José Gomes Pereira (foto), que figuram entre os acusados, encabeçam a lista do PS às próximas autárquicas.
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