Advogado de Costa Gomes “estranha” que Domingos Pereira não seja arguido
Onde o Ministério Público (MP) identifica um “intuito persecutório”, a defesa do principal arguido não vê mais do que uma “tese” que “lavra como fogo em palha seca”. O SETE JORNAL faz o rescaldo do primeiro dia de um julgamento que levou ao banco dos réus o ex-presidente da Câmara de Barcelos e quatro outros arguidos acusados em co-autoria de vários crimes.
Depois de Miguel Costa Gomes ter informado o Tribunal que só prestará declarações “após a produção de prova”, a primeira audiência de julgamento não foi suficiente para escutar os restantes arguidos. Membros efectivos do júri, Ana Maria Vila-Chã e Filipa Lopes foram ouvidas ao longo do dia de ontem, 9, mas o depoimento de Lia Carvalho teve de ser interrompido por causa do adiantado da hora.As três técnicas superiores do Município, juntamente com Tiago Carvalho, estão acusadas dos crimes de prevaricação, abuso de poder e
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São dos principais rostos da governação municipal nos últimos quase 16 anos. Estão acusados de 97 crimes (de que há conhecimento público) pelo seu envolvimento, entre outros, em dois dos mais mediáticos processos judiciais portugueses. É vasto o leque de delitos pelos quais respondem Domingos Pereira – já condenado por corrupção – Miguel Costa Gomes e Carlos Reis.
O ex-presidente e o seu “vice” de então na Câmara de Barcelos enfrentam mais uma acusação, possibilidade que o SETE JORNAL tinha já adiantado em Março de 2024. A Procuradoria-Geral Distrital do Porto avança hoje, 9, que, em conjunto, vão responder por 20 crimes de prevaricação e 14 de abuso de poder.
Foi com farpas ao líder do Grupo Parlamentar, Hugo Soares, que Carlos Eduardo Reis (foto) anunciou que suspenderá o mandato de deputado. Continuará, todavia, em funções na Câmara de Barcelos, onde tem o pelouro do Urbanismo e a “confiança” política que diz ter-lhe sido retirada pela direcção da bancada do PSD na Assembleia da República.
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