Depois de um crescimento forçado, PS afunda-se numa crise de militância
A derrota nas autárquicas de 2021 provocou uma erosão sem precedentes no Partido Socialista de Barcelos. Os militantes caíram para um pouco mais de metade e, destes, apenas 45% têm as quotas em dia e capacidade eleitoral activa. Nesta hecatombe, os votantes são cada vez menos e há a certeza de que estes números vão agravar-se ainda mais.
Desde 2020 que, a cada eleição interna, os cadernos eleitorais da Concelhia de Barcelos do PS encolhem no número de páginas. As lutas internas e a disputa pela liderança foram o 'fermento' que a fez crescer até se tornar numa das maiores do país, circunstância que não passou despercebida no Largo do Rato, em Lisboa. Todavia, a saída dos Paços do Concelho e a consequente perda do poder fizeram mergulhar o Partido numa crise de militância da qual dá mostras de não conseguir libertar-se.
As eleições do passado dia 6 são disso exemplo.
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Era dos últimos ofícios artesanais que a cidade de Barcelos tinha para mostrar aos visitantes. Atraía gente de todo o mundo, mas os poderes públicos nunca lhe dedicaram a atenção merecida. No mesmo mês em que há 93 anos abriu portas, foi comunicado o fim definitivo da actividade. O SETE JORNAL republica uma reportagem da jornalista Zita Fonseca quando os Cobres Cunha celebraram oito décadas.
Deveria estar concluída há quase três anos, mas desconhece-se quando entrará em funcionamento. A Junta de Freguesia “não sabe o que se passa” e a Câmara deixou as perguntas do SETE JORNAL sem resposta. A extensão de saúde de Fragoso representa um investimento de 400 mil euros.
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