Milhares de documentos “confidenciais” tratados como “lixo” expõem vida privada de cidadãos
O Instituto da Segurança Social (ISS) mergulha em contradições e mentiu sobre a forma como garante a confidencialidade e segurança de dados pessoais. O que o SETE JORNAL presenciou em Barcelos e investigou em conjunto com A Prova dos Factos (RTP) poderá ser, apenas, uma amostra do que acontece no resto do país. Os especialistas falam numa situação “preocupante” e “altamente lesiva” do interesse dos cidadãos.
Travessa Simplício de Sousa, Barcelos, 12 de Abril. Passam alguns minutos do meio-dia e no átrio junto à porta de entrada para o serviço de atendimento local da Segurança Social, que funciona no primeira andar, estão amontados um conjunto de sacos pretos. Numa folha branca colocada no exterior de cada um está a inscrição “lixo confidencial” e, devido ao elevado peso, há a necessidade de serem carregados por duas pessoas.
A tarefa é executada pelo condutor da carrinha, propriedade do ISS, previamente estacionada em cima do passeio.
A informação com qualidade, rigor, actual e feita por jornalistas profissionais só é possível pagando àqueles
que a produzem o justo valor pela responsabilidade pública que assumem. E a independência e a capacidade para
escrutinar os poderes públicos e os seus abusos serão tanto maiores quanto maior for o número de leitores que se
disponibilizarem para pagar esse trabalho.
Apoie a causa do jornalismo livre e ajude-nos a fazer do SETE JORNAL a sua voz a favor de uma
sociedade mais
justa, esclarecida e verdadeira.
Para continuar a ler este e outros artigos exclusivos torne-se
assinante.
Era dos últimos ofícios artesanais que a cidade de Barcelos tinha para mostrar aos visitantes. Atraía gente de todo o mundo, mas os poderes públicos nunca lhe dedicaram a atenção merecida. No mesmo mês em que há 93 anos abriu portas, foi comunicado o fim definitivo da actividade. O SETE JORNAL republica uma reportagem da jornalista Zita Fonseca quando os Cobres Cunha celebraram oito décadas.
Deveria estar concluída há quase três anos, mas desconhece-se quando entrará em funcionamento. A Junta de Freguesia “não sabe o que se passa” e a Câmara deixou as perguntas do SETE JORNAL sem resposta. A extensão de saúde de Fragoso representa um investimento de 400 mil euros.
Nos próximos quatro meses, o Tribunal de Braga começa a julgar dois processos que envolvem parte dos vereadores que acompanharam Miguel Costa Gomes no executivo municipal, incluindo o próprio. Armandina Saleiro e José Gomes Pereira (foto), que figuram entre os acusados, encabeçam a lista do PS às próximas autárquicas.
Se pretender receber no seu e-mail os tópicos das principais notícias do SETE JORNAL, subscreva a nossa newsletter. Faremos um uso regrado desta ferramenta e comprometemo-nos a não inundar-lhe a caixa de correio.