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Milhares de documentos “confidenciais” tratados como “lixo” expõem vida privada de cidadãos

O Instituto da Segurança Social (ISS) mergulha em contradições e mentiu sobre a forma como garante a confidencialidade e segurança de dados pessoais. O que o SETE JORNAL presenciou em Barcelos e investigou em conjunto com A Prova dos Factos (RTP) poderá ser, apenas, uma amostra do que acontece no resto do país. Os especialistas falam numa situação “preocupante” e “altamente lesiva” do interesse dos cidadãos.

PAULO VILA

18 de Junho 2024
Exclusivo
Investigação
Milhares de documentos “confidenciais” tratados como “lixo” expõem vida privada de cidadãos
Travessa Simplício de Sousa, Barcelos, 12 de Abril. Passam alguns minutos do meio-dia e no átrio junto à porta de entrada para o serviço de atendimento local da Segurança Social, que funciona no primeira andar, estão amontados um conjunto de sacos pretos. Numa folha branca colocada no exterior de cada um está a inscrição “lixo confidencial” e, devido ao elevado peso, há a necessidade de serem carregados por duas pessoas. A tarefa é executada pelo condutor da carrinha, propriedade do ISS, previamente estacionada em cima do passeio.
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Barcelos

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Era dos últimos ofícios artesanais que a cidade de Barcelos tinha para mostrar aos visitantes. Atraía gente de todo o mundo, mas os poderes públicos nunca lhe dedicaram a atenção merecida. No mesmo mês em que há 93 anos abriu portas, foi comunicado o fim definitivo da actividade. O SETE JORNAL republica uma reportagem da jornalista Zita Fonseca quando os Cobres Cunha celebraram oito décadas.

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