Europeias. O que fica para além da vitória estrondosa da AD
O triunfo da coligação PSD/CDS/PPM ofusca alguns dados relevantes que o SETE JORNAL foi pescar aos resultados das europeias no concelho. Da ultrapassagem da ADN à CDU, da hecatombe do BE, PAN e Chega que, ainda assim, levou a melhor sobre o PS em duas freguesias, há muitos números para conferir.
É uma vitória em toda a linha aquela que a Aliança Democrática (AD) conseguiu em Barcelos, fixando-se nos 42,28% contra os 27,96% do PS. A comparação com as europeias de 2019 não pode ser feita pelo número de votos já que a diminuição da abstenção permitiu um reforço dos maiores partidos. Como quer que seja, as somas percentuais do PSD e do CDS dão à coligação um resultado que supera em mais de 3% os valores alcançados há cinco anos, quando os dois partidos concorreram separados (39,22%).Por seu turno, o PS, apesar de ter
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São dos principais rostos da governação municipal nos últimos quase 16 anos. Estão acusados de 97 crimes (de que há conhecimento público) pelo seu envolvimento, entre outros, em dois dos mais mediáticos processos judiciais portugueses. É vasto o leque de delitos pelos quais respondem Domingos Pereira – já condenado por corrupção – Miguel Costa Gomes e Carlos Reis.
O ex-presidente e o seu “vice” de então na Câmara de Barcelos enfrentam mais uma acusação, possibilidade que o SETE JORNAL tinha já adiantado em Março de 2024. A Procuradoria-Geral Distrital do Porto avança hoje, 9, que, em conjunto, vão responder por 20 crimes de prevaricação e 14 de abuso de poder.
Foi com farpas ao líder do Grupo Parlamentar, Hugo Soares, que Carlos Eduardo Reis (foto) anunciou que suspenderá o mandato de deputado. Continuará, todavia, em funções na Câmara de Barcelos, onde tem o pelouro do Urbanismo e a “confiança” política que diz ter-lhe sido retirada pela direcção da bancada do PSD na Assembleia da República.
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