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Procissões, painéis fotovoltaicos, projectos de arquitectura, restauros de arte sacra, obras em adros, igrejas, residências e salões paroquiais. E, até, em casas de banho. Em pouco mais de dois anos, 1,1 milhões de euros saíram dos cofres do Município para serem aplicados maioritariamente em património da Igreja Católica. “É escandaloso”, reage a Associação Cívica República e Laicidade.
O pedido é elucidativo e deu entrada na Câmara de Barcelos em 18/4/2022. “A Confraria de Nossa Senhora da Franqueira pretende pavimentar parte do recinto do Santuário (...) com vista a assear e embelezar o espaço. (...) Este corredor é utilizado por diversas vezes e em diversas cerimónias, como na peregrinação arciprestal, na via sacra, em casamentos e outras actividades religiosas significativas para o concelho e arciprestado, sendo que consideramos que o percurso deva oferecer ilustres e dignas condições para os fins enumerados.”
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Era dos últimos ofícios artesanais que a cidade de Barcelos tinha para mostrar aos visitantes. Atraía gente de todo o mundo, mas os poderes públicos nunca lhe dedicaram a atenção merecida. No mesmo mês em que há 93 anos abriu portas, foi comunicado o fim definitivo da actividade. O SETE JORNAL republica uma reportagem da jornalista Zita Fonseca quando os Cobres Cunha celebraram oito décadas.
Deveria estar concluída há quase três anos, mas desconhece-se quando entrará em funcionamento. A Junta de Freguesia “não sabe o que se passa” e a Câmara deixou as perguntas do SETE JORNAL sem resposta. A extensão de saúde de Fragoso representa um investimento de 400 mil euros.
Nos próximos quatro meses, o Tribunal de Braga começa a julgar dois processos que envolvem parte dos vereadores que acompanharam Miguel Costa Gomes no executivo municipal, incluindo o próprio. Armandina Saleiro e José Gomes Pereira (foto), que figuram entre os acusados, encabeçam a lista do PS às próximas autárquicas.
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