Das festas do bacalhau às cadeiras do Parlamento. O perfil de “Zé Quino”, deputado do Chega
É contra as comemorações do 25 de Abril, exorta Marine Le Pen e propaga a ideia de que, sem jornalistas, Portugal assistiria a “um verdadeiro milagre”. José Dias Fernandes, empresário de Geraz do Lima estabelecido na região de Paris, entrou na Assembleia da República depois de falhar a eleição em 2022.
Confirmado como tendo sido um dos dois deputados eleitos nas listas do Chega pelo círculo eleitoral da emigração, foi o humorista Ricardo Araújo Pereira (RAP) quem o arrancou definitivamente do anonimato no seu “Isto é gozar com quem trabalha”, da SIC. “Perseguido” e “expulso duas vezes” de França quando para lá foi, como tantos outros, 'a salto', em 1976 – as palavras são do próprio –, RAP satirizou o facto de José Dias Fernandes ter acabado eleito pelo mesmo partido que defende medidas polémicas para combater a imigração
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São dos principais rostos da governação municipal nos últimos quase 16 anos. Estão acusados de 97 crimes (de que há conhecimento público) pelo seu envolvimento, entre outros, em dois dos mais mediáticos processos judiciais portugueses. É vasto o leque de delitos pelos quais respondem Domingos Pereira – já condenado por corrupção – Miguel Costa Gomes e Carlos Reis.
O ex-presidente e o seu “vice” de então na Câmara de Barcelos enfrentam mais uma acusação, possibilidade que o SETE JORNAL tinha já adiantado em Março de 2024. A Procuradoria-Geral Distrital do Porto avança hoje, 9, que, em conjunto, vão responder por 20 crimes de prevaricação e 14 de abuso de poder.
Foi com farpas ao líder do Grupo Parlamentar, Hugo Soares, que Carlos Eduardo Reis (foto) anunciou que suspenderá o mandato de deputado. Continuará, todavia, em funções na Câmara de Barcelos, onde tem o pelouro do Urbanismo e a “confiança” política que diz ter-lhe sido retirada pela direcção da bancada do PSD na Assembleia da República.
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