Miguel Costa Gomes e Domingos Pereira arriscam nova acusação
As autoridades seguem o rasto de, pelo menos, 32 contratos celebrados maioritariamente por ajuste directo que, entre 2010 e 2019, renderam 646.000€ a quatro empresas que têm os mesmos proprietários. Para perceber este “estratagema”, um grupo de funcionários municipais vai ser ouvido pelas autoridades no próximo mês.
O ex-presidente da Câmara, Miguel Costa Gomes, e o seu “vice” de então, Domingos Pereira, são os principais suspeitos neste inquérito que visa apurar as circunstâncias em que o Município contratou serviços e o aluguer de equipamentos de luz e som a quatro empresas detidas pelo mesmo casal. Três das sociedades têm sede na morada de um café localizado na Rua Professor Celestino Costa, em Barcelinhos, que, de resto, dá nome a uma delas: “O Som das Palavras”.
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Deveria estar concluída há quase três anos, mas desconhece-se quando entrará em funcionamento. A Junta de Freguesia “não sabe o que se passa” e a Câmara deixou as perguntas do SETE JORNAL sem resposta. A extensão de saúde de Fragoso representa um investimento de 400 mil euros.
Nos próximos quatro meses, o Tribunal de Braga começa a julgar dois processos que envolvem parte dos vereadores que acompanharam Miguel Costa Gomes no executivo municipal, incluindo o próprio. Armandina Saleiro e José Gomes Pereira (foto), que figuram entre os acusados, encabeçam a lista do PS às próximas autárquicas.
É a pedra-de-toque em todo o processo, mas da petição inicial e da resposta ao despacho de aperfeiçoamento não constam quaisquer referências ao facto dos 21 requerentes terem sido eleitos pelo PSD. Num primeiro momento, a providência cautelar foi pensada para travar os efeitos da decisão do presidente da Assembleia Municipal na sessão de 12 de Dezembro. A citação chegou ao Município no dia 13.
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