Barcelos

Os contratos suspeitos que os investigadores da Operação Teia ignoraram

São tão ou mais duvidosos do que aqueles que constam da acusação, porque não há rasto de serviços que custaram dezenas de milhares de euros à autarquia. O SETE JORNAL seguiu a teia dos negócios feitos com o contabilista da então empresária Manuela Sousa e de um emprego ‘à medida’ para a filha do vice-presidente da Câmara, Domingos Pereira, no município de Santo Tirso.

PAULO VILA

26 de Fevereiro 2024
Exclusivo
Investigação
Os contratos suspeitos que os investigadores da Operação Teia ignoraram
Ao longos dos 22 volumes e das mais de 6400 páginas do inquérito não há evidência da investigação ter tentado compreender o alcance de quatro contratos por ajuste directo que custaram aos cofres da Câmara de Barcelos 97.330€ (mais IVA). Celebrados entre 26 de Outubro de e 31 de Janeiro de 2014, têm todos a assinatura do então vice-presidente, Domingos Pereira, o último dos arguidos da Operação Teia que acabou acusado de 23 crimes de prevaricação e dois outros de participação económica em negócio.O que salta à vista nestes
Da “Teia” ao “Tutti-frutti” – três políticos respondem por quase uma centena de crimes
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São dos principais rostos da governação municipal nos últimos quase 16 anos. Estão acusados de 97 crimes (de que há conhecimento público) pelo seu envolvimento, entre outros, em dois dos mais mediáticos processos judiciais portugueses. É vasto o leque de delitos pelos quais respondem Domingos Pereira – já condenado por corrupção – Miguel Costa Gomes e Carlos Reis.

Justiça
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O ex-presidente e o seu “vice” de então na Câmara de Barcelos enfrentam mais uma acusação, possibilidade que o SETE JORNAL tinha já adiantado em Março de 2024. A Procuradoria-Geral Distrital do Porto avança hoje, 9, que, em conjunto, vão responder por 20 crimes de prevaricação e 14 de abuso de poder.

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Foi com farpas ao líder do Grupo Parlamentar, Hugo Soares, que Carlos Eduardo Reis (foto) anunciou que suspenderá o mandato de deputado. Continuará, todavia, em funções na Câmara de Barcelos, onde tem o pelouro do Urbanismo e a “confiança” política que diz ter-lhe sido retirada pela direcção da bancada do PSD na Assembleia da República.

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