Miguel Alves. Das “sentenças de tabacaria” a uma absolvição anunciada
Sem surpresas, o Tribunal de Viana do Castelo absolveu ontem, 15, o ex-presidente da Câmara de Caminha, Miguel Alves, e a antiga empresária de comunicação, Manuela Sousa, aos quais o Ministério Público (MP) imputava a prática de um crime de prevaricação em co-autoria.
Desta feita, as duras criticas à “atitude persecutória” e “precipitada” do MP transferiram-se para o exterior da sala de audiências pela voz de Solange Jesus, advogada de Manuela Sousa, que depois de alguma hesitação acabou por fazer uma curta declaração aos jornalistas. “Se continuarmos com uma atitude destas, um dia não temos políticos sérios, correctos e de qualidade à frente das instituições”. Lamentou, ainda, que o caso tenha feito cair “um secretário de Estado, uma pessoa com muito mérito que se calhar iria longe”,
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Deveria estar concluída há quase três anos, mas desconhece-se quando entrará em funcionamento. A Junta de Freguesia “não sabe o que se passa” e a Câmara deixou as perguntas do SETE JORNAL sem resposta. A extensão de saúde de Fragoso representa um investimento de 400 mil euros.
Nos próximos quatro meses, o Tribunal de Braga começa a julgar dois processos que envolvem parte dos vereadores que acompanharam Miguel Costa Gomes no executivo municipal, incluindo o próprio. Armandina Saleiro e José Gomes Pereira (foto), que figuram entre os acusados, encabeçam a lista do PS às próximas autárquicas.
É a pedra-de-toque em todo o processo, mas da petição inicial e da resposta ao despacho de aperfeiçoamento não constam quaisquer referências ao facto dos 21 requerentes terem sido eleitos pelo PSD. Num primeiro momento, a providência cautelar foi pensada para travar os efeitos da decisão do presidente da Assembleia Municipal na sessão de 12 de Dezembro. A citação chegou ao Município no dia 13.
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