Crime ou castigo? O processo que começou em Caminha e mete Barcelos pelo meio
O Ministério Público pediu a condenação do ex-presidente da Câmara de Caminha e da barcelense Manuela Sousa, mas pode estar à vista a absolvição dos dois arguidos que, quinta e sexta-feira, estiveram a ser julgados no Tribunal de Viana do Castelo.
Nas alegações finais, que aconteceram ontem (12) à tarde, a defesa procurou reduzir a pó a tese do Ministério Público (MP), para quem, no entanto, o tribunal só “fará justiça” se condenar Miguel Alves e a empresária pelo crime de prevaricação, em co-autoria e na forma consumada, punível com dois a oito anos de prisão. Apesar da “fraca” prova testemunhal, a acusação ficou “essencialmente” demonstrada, até porque, defendeu ainda a procuradora do MP, “não é credível que uma empresa preste tantos serviços pro bono”.As
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São dos principais rostos da governação municipal nos últimos quase 16 anos. Estão acusados de 97 crimes (de que há conhecimento público) pelo seu envolvimento, entre outros, em dois dos mais mediáticos processos judiciais portugueses. É vasto o leque de delitos pelos quais respondem Domingos Pereira – já condenado por corrupção – Miguel Costa Gomes e Carlos Reis.
O ex-presidente e o seu “vice” de então na Câmara de Barcelos enfrentam mais uma acusação, possibilidade que o SETE JORNAL tinha já adiantado em Março de 2024. A Procuradoria-Geral Distrital do Porto avança hoje, 9, que, em conjunto, vão responder por 20 crimes de prevaricação e 14 de abuso de poder.
Foi com farpas ao líder do Grupo Parlamentar, Hugo Soares, que Carlos Eduardo Reis (foto) anunciou que suspenderá o mandato de deputado. Continuará, todavia, em funções na Câmara de Barcelos, onde tem o pelouro do Urbanismo e a “confiança” política que diz ter-lhe sido retirada pela direcção da bancada do PSD na Assembleia da República.
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