Transparência municipal: Barcelos afunda-se. Braga, Famalicão e Guimarães mantêm-se à tona
Reconquistada aos socialistas, a Câmara que passou a ser liderada por Mário Constantino não se afasta dos últimos lugares da tabela que mede os índices de transparência municipal.
O município de Barcelos ocupa o 47.º lugar do ranking das 50 maiores cidades de Portugal nos índices de transparência da Dyntra, uma organização internacional independente, sem fins lucrativos, sediada em Bruxelas, Bélgica.
Conhecidos em Outubro último, os resultados revelam ainda que, à medida que o ranking abrange um maior número de autarquias, mais Barcelos se afunda na tabela. Em Outubro de 2021, era 93.ª num universo de 113 câmaras. Agora, avaliados que foram 121 municípios, caiu para a 100.ª posição.
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Era dos últimos ofícios artesanais que a cidade de Barcelos tinha para mostrar aos visitantes. Atraía gente de todo o mundo, mas os poderes públicos nunca lhe dedicaram a atenção merecida. No mesmo mês em que há 93 anos abriu portas, foi comunicado o fim definitivo da actividade. O SETE JORNAL republica uma reportagem da jornalista Zita Fonseca quando os Cobres Cunha celebraram oito décadas.
Deveria estar concluída há quase três anos, mas desconhece-se quando entrará em funcionamento. A Junta de Freguesia “não sabe o que se passa” e a Câmara deixou as perguntas do SETE JORNAL sem resposta. A extensão de saúde de Fragoso representa um investimento de 400 mil euros.
Nos próximos quatro meses, o Tribunal de Braga começa a julgar dois processos que envolvem parte dos vereadores que acompanharam Miguel Costa Gomes no executivo municipal, incluindo o próprio. Armandina Saleiro e José Gomes Pereira (foto), que figuram entre os acusados, encabeçam a lista do PS às próximas autárquicas.
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